Economia da nuvem e os 6 erros a serem evitados

contato • set. 21, 2022

Veja os 6 erros a serem evitados no consumo da nuvem

A migração para nuvem é, hoje, uma das estratégias mais assertivas para as empresas que buscam reforçar a segurança, otimizar o uso de dados e melhorar o desempenho das equipes.


Mas, só fazer a migração não é suficiente. Os gerentes de TI precisam focar também no gerenciamento da nuvem para garantir todo o potencial da tecnologia. Inclusive para a otimização de custos.


A gestão ineficaz da nuvem pode acarretar uma série de problemas, a começar pela:


  • Descentralização de uso de recursos;
  • Falta de governança de TI;
  • Falhas na segurança;
  • Altos custos de manutenção.


Quer fazer a gestão correta de consumo da nuvem, gerar mais economia e tirar o máximo proveito desse ambiente? Veja, neste post, os principais erros a serem evitados para promover a otimização de custos com a nuvem.


A importância do gerenciamento do consumo de nuvem


A migração para nuvem e o gerenciamento desse ambiente devem apresentar grandes resultados em 2022. De acordo com o Gartner, serviços de consultoria, implementação e gestão de cloud devem crescer 17,2%. O que representa um salto de US$ 217 bilhões em 2021 para US$ 255 bilhões em 2022. Ou seja, um crescimento de 6,2%.


Os benefícios de fazer a migração para nuvem são muitos. As empresas que começam a sua jornada cloud são atraídas pela capacidade de modernizar os negócios, ter uma infraestrutura flexível, melhorar o tempo de lançamento de seus produtos e, claro, gerar mais economia. 

No entanto, muitas empresas ainda têm dificuldade de extrair o valor real da nuvem. Tanto é que boa parte das organizações estimam que cerca de 30% de seus gastos com cloud são desperdiçados.


Além disso, cerca de 80% das empresas consideram um desafio fazer o gerenciamento do consumo da nuvem e reduzir os gastos com esse ambiente. E 70% das empresas citam a otimização dos custos na nuvem como objetivo principal.


Nesse sentido, como economizar? O que a empresa deve fazer para melhorar a gestão de consumo desse ambiente e otimizar os custos na cloud? 


A resposta é simples: precisa evitar os erros mais comuns que a impedem de aproveitar todo o potencial da nuvem e gerar economia. 


Os 6 erros a serem evitados no consumo da nuvem


Veja os principais erros que precisam ser evitados na gestão de consumo da nuvem:


1. Falta de visão a longo prazo


Fazer a migração para nuvem “lift and shift”, ou seja, uma migração direcionada de aplicativos existentes com correção limitada, permite às empresas criar recursos de nuvem imediatamente.


Os benefícios provêm dos custos reduzidos de hospedagem, armazenamento e manutenção. Porém, eles se tornam insignificantes diante daqueles que as empresas poderiam obter no primeiro ano, com a velocidade de lançamento no mercado, acesso a recursos avançados e inovação.


A otimização de custos, possibilitada por uma implementação adequada de operações financeiras (FinOps), constitui uma melhoria de 15% a 25% em relação aos benefícios imediatos. Capturar esses benefícios requer um maior investimento de tempo na correção de aplicativos, desenvolvimento de base e automação, por exemplo.


Com uma visão de longo prazo, as empresas podem construir um projeto que se concentre no valor real da nuvem e desenvolver um plano de migração para capturá-lo.


2. Otimização de custos segundo cargas de trabalho


Com a adição dinâmica de capacidade quase ilimitada da nuvem, os provedores de serviços em nuvem transformaram o modelo econômico de TI para despesas operacionais, em que as empresas pagam pelo consumo. 


A economia de nuvem mais eficiente depende da capacidade de avaliar efetivamente a demanda da empresa. Ou seja, ela paga efetivamente pela capacidade que usa. Assim, é preciso buscar uma otimização de custos incrementais, escolhendo os serviços em nuvem segundo a carga de trabalho.


3. Previsão de gastos baseado apenas em fatores históricos


Embora as empresas façam concessões com base no modelo predominante de despesas operacionais da nuvem, a previsão geralmente ainda depende muito do modelo de despesas de capital. Isso resulta em uma discrepância de mais de 20% entre a previsão e o gasto real, levando a decisões de alocação ruins e orçamentos apertados.


A chave para melhor previsão e planejamento orçamentário para a nuvem é vinculá-la mais de perto às prioridades de negócios, estabelecendo economia de unidade para seus principais aplicativos. 


4. Estender os benefícios de elasticidade da computação para outros serviços em nuvem


A elasticidade e a escalabilidade da nuvem são economicamente ideais para cargas de trabalho com padrões variáveis ​​de consumo. Porém, as empresas geralmente não diferenciam as cargas de trabalho que têm um benefício econômico, resultando em custos cada vez maiores.


Por isso, as empresas precisam examinar suas cargas de trabalho individualmente para avaliar se seus padrões de elasticidade podem gerar mais economia na nuvem.


5. Separar o roteiro da economia da nuvem do roteiro da arquitetura da nuvem


Embora a capacidade da nuvem seja escalável, a realidade é que a maioria das empresas tem uma utilização de recursos menor do que espera. Apesar de algumas empresas com arquitetura nativa avançada em nuvem terem utilização de recursos superiores a 60%, a maioria fica abaixo de 30% e, em alguns casos, abaixo de 10%.


As altas taxas de utilização dependem, pelo menos em parte, de uma arquitetura capaz de suportá-las. Por esse motivo, as empresas precisam vincular fortemente seus projetos à transformação da arquitetura em nuvem.


6. Migração de todas as cargas de trabalho para a nuvem, independentemente de sua escala ou tipo


As economias de escala permitiram que os hiperescaladores, como Google, Microsoft, Facebook, Alibaba e Amazon, entregassem melhores retornos, na forma de economia de custos e/ou melhores resultados de negócios, do que muitas empresas podem fazer sozinhas localmente.


Porém, isso não significa que toda carga de trabalho deva ser migrada para a nuvem. Recentemente, algumas empresas fizeram o caminho inverso, transferindo especialmente serviços de armazenamento para sua própria estrutura local.


Assim sendo, empresas que têm um ambiente com um pequeno número de cargas de trabalho em grande escala precisam ser seletivas na adoção da nuvem.


Como obter valor da nuvem 


Para extrair o valor prometido pela nuvem, é necessária uma forte capacidade de FinOps. Trata-se de um modelo estratégico de gerenciamento de negócios utilizado para calcular custos de serviços de nuvem pública, e que tem sido amplamente adotado pelas principais empresas do mercado. 


Veja os impactos positivos ocasionados pelo FinOps:


1- Visibilidade de custos 


Ao acessar o consumo da nuvem, é possível gerenciar rapidamente os recursos visando à otimização de custos. Assim, a empresa pode eliminar o uso de máquinas e processos que geram custos desnecessários e oneram a operação.


2 – Operação


O alinhamento e a execução de processos tornam as entregas melhores. Com dashboards, é possível ver os gastos e receber alertas quando o consumo estiver próximo ao limite. Além disso, permite previsibilidade dos processos que serão automatizados, acelerando a tomada de decisões.


3 – Otimização eficiente de custos


Proporciona uma gestão financeira madura da nuvem. O FinOps oferece dados em tempo real para a tomada de decisões mais ágil, e empresas que atuam com maior agilidade e qualidade em seus processos conseguem garantir a otimização de custos.


4- Previsibilidade de investimentos em nuvem


Com previsibilidade de investimentos, os líderes conseguem fazer mais com a nuvem porque sua parte financeira é mapeada em processos automatizados com relatórios segmentados. 


Então, percebeu como a gestão de consumo da nuvem possibilita a otimização de custos? Se você quer a tranquilidade de investir em uma solução completa, robusta e eficaz, conte com LiveCloud FinOps

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Outsourcing para TI e suas variações Outsourcing é uma solução estratégica que visa contratar parceiros externos certificados para prestar serviços secundários. O serviço pode se adequar aos mais variados setores de uma corporação, entre eles: contabilidade, marketing, recursos humanos, segurança e, claro, TI. A prática vem ganhando cada vez mais adeptos. E o mercado global de contratação de parceiros cresce a cada ano e com projeção de expansão até 2030. Esse tipo de serviço é uma alternativa para suprir a escassez de profissionais na área de tecnologia. De acordo com pesquisa da Hrtech houve uma alta de quase 500% nos últimos anos na demanda e de acordo com a pesquisa do Gartner , executivos de TI entendem esse gargalo como obstáculo para implementar novas tecnologias de automação e soluções digitais no ambiente corporativo. O outsourcing pode diminuir a necessidade de grandes equipes e mesmo assim contar com parceiros e recursos qualificados, enquanto os times internos aumentam a disponibilidade para desenvolver projetos de inovação ligados ao core de negócio. No setor de Tecnologia da Informação, o recurso vai potencializar a operação de TI e aumentar a eficiência de processos. Com o aumento da disponibilidade e o suporte de especialistas externos, a gestão de serviços da organização será aperfeiçoada e o aumento da produtividade do cliente fica evidente. A contratação de parceiros em um ambiente de TI pode incluir profissionais especializados na gestão de serviços e projetos, desenvolvimento de inovações estratégicas e tecnológicas, gerenciamento e manutenção da infraestrutura. O outsourcing de TI pode ser feito de duas formas: BPO e BTO. Ambos agregam valor ao negócio e a decisão entre qual será escolhido dependerá dos processos envolvidos e do grau de desenvolvimento desejado. 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